Romantismo - Literatura Brasileira

Romantismo
Início: publicação de Suspiros Poéticos, de Gonçalves de Magalhães
Contexto histórico: Surgimento da Imprensa no Brasil. A crise do 2º Reinado e a abolição da escravidão.
Características: Predomínio da emoção, do sentimento (subjetivismo); evasão ou escapismo (fuga à realidade). Nacionalismo, religiosidade, ilogismo, idealização da mulher, amor platônico. Liberdade de criação e despreocupação com a forma; predomínio da metáfora.
1ª geração romântica: 1840/50 – indianista ou nacionalista. A temática era o índio, a pátria. Destacou-se: Gonçalves Dias – Obras: Canção do Exílio e I Juca Pirama.
2ª geração romântica: 1850/60 – byroniana (idealismo e melancolia), mal-do-século, individualista ou ultra-romântica. A temática era a morte.
Destacou-se: Álvares de Azevedo – poeta da dúvida. Tinha obsessão pela morte. Recebeu influência de Byron e Shakespeare. Oscila entre a realidade e a fantasia. Obra: Livro de contos Noite na taverna.
3ª geração romântica: 1860/70 – condoreira, social ou hugoana. A temática é a abolição e a república. Destacaram-se: Poesia: Castro Alves – poeta representante da burguesia liberal. Obras: Espumas Flutuantes, O Navio Negreiro, Vozes d’África.
Prosa: José de Alencar (representante maior) – defensor do “falar brasileiro” / dá forma ao herói / amalgamando a sua vida à natureza.
-Joaquim Manuel de Macedo – Obra: A Moreninha.
- Bernardo Guimarães – Obra: A escrava Isaura.
- Manuel Antônio de Almeida – Obra: Memórias de um sargento de milícias.
Modalidades do Romantismo: 
Romance de folhetim – Teixeira e Sousa, O filho do pescador.
Romance urbano – Joaquim Manuel de Macedo, A Moreninha.
Romance regionalista: Bernardo Guimarães, O ermitão de Muquém.
Romance indianista e histórico – José de Alencar, O Guarani.