Romantismo em Portugal

O Romantismo português apresenta como marco inicial a publicação, em 1825, do poema “Camões”, de Almeida Garrett. Estende-se até 1865, quando os meios literários portugueses assistem à Questão Coimbra, polêmica que envolveu românticos e realista, com a vitória destes últimos.

Os primeiros anos do Romantismo português coincidem com as lutas políticas entre liberais e conservadores, que levariam os lusitanos à guerra civil (1832 – 1834). Com a vitória do liberalismo burguês, diminui o poder da monarquia e desaparece a censura absolutista, criando, assim, um ambiente propício à divulgação das novas ideias românticas.

Em Portugal, o Romantismo pode ser dividido em dois grandes momentos:

1 - Uma primeira geração, caracterizada por autores de formação neoclássica mas que foram os responsáveis pela consolidação do novo estilo; os dois autores de maior destaque foram Almeida Garrett e Alexandre Herculano.

2 - Uma segunda geração, caracterizada pela radicalização de certas posturas românticas, daí ser chamada de ultra-romantismo; o principal escritor dessa geração foi Camilo Castelo Branco.